A SÚBITA em parceria com a Galeria PASSEVITE
criou um workshop de vangauardas da imagem em movimento e som com convidados de luxo. Marcelo Costa, Ricardo Guerreiro, Luís Mendonça e Ana Rito. Será todos os Domingos das 17h - 19h a parir de 14 de Maio até 2 de Julho, na Galeria PASSEVITE, Rua Maria da Fonte 54 A, 1170-221, Lisboa. Inscrição: 110€ Para se inscrever envie nome, idade, profissão, contacto para: [email protected] Neste workshop abordaremos autores que desbravaram novos caminhos e redesenharam perspectivas para aceder ao mundo por via da imagem em movimento e do som. Não se pretende uma perspectiva ontológica, nem cronológica da história do cinema de vanguarda ou da video-arte, mas sim criar uma experiência de partilha na qual analizamos em conjunto características dos trabalhos de: Nam June Paik, Bill Viola, Wolf Vostell, Vito Acconci, Stan Brakhage, Jonas Mekas, Peter Kubelka, Andy Warhol, Hollis Frampton, Stéphane Marti, Marie Menken, Bruce Baillie, Jay Rosenblatt, David Perlov, Toshio Matsumoto, Jud Yalkut, Peter Tscherkassky, George Maciunas, Allan Kaprow, Francis Alÿs, Virgil Wildrich, Martin Arnold, Kirk Tougas, Ken Jacobs, Bruce Conner, Joseph Cornell, John Cage, Pierre Schaeffer, Maryanne Amach- er, Max Neuhaus, Bill Fontana e Toshiya Tsunod, filmes amadores de autores desconhecidos, filmes série B, pornografia, entre outros. Responsável : Victor Jorge Convidados : Marcelo Costa, Ricardo Guerreiro, Luís Mendonça, Ana Rito Limite de inscrições: 20 Local: Galeria PASSEVITE: Rua Maria da Fonte 54 A, 1170-221, Lisboa Valor do workshop €110 Inscrições e informações: [email protected] | www.subita.eu desbravar novos caminhos e redesenhar perspectivas para aceder ao mundo por via da imagem em movimento e som |
Breve biografia dos convidados
Ricardo Guerreiro (Lisboa, 1975) desenvolve a sua actividade artística no âmbito da composição e da performação de música experimental. Tem um particular interesse pela descrição algorítmica do fenómeno sonoro e pela integração do som sintético em formações instrumentais mais tradicionais, sobretudo em âmbito camerístico. Ao longo dos últimos anos tem vindo a colaborar com diferentes músicos na composição de situações performativas de contexto diversificado, representadas em várias edições discográficas. A sua aproximação à criação musical tem sido progressivamente influenciada pelas disciplinas clássicas das denominadas artes visuais, nomeadamente o desenho, a pintura e a escultura. Uma maior consciencialização desta relação tem-no levado a privilegiar musicalmente características como a textura sonora de fundo (o silêncio pós-Cage), o sentido de escala (tempo, durações, proporções), a morfologia interna do material sonoro implicado e a encenação formal dos diferentes elementos musicais.
Ricardo Guerreiro é doutorado em Informática Musical / Computer Music (2015) pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto. Diplomou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa (2000) e em Música Electrónica (2004) pelo Conservatorio di Musica Benedetto Marcello di Venezia, Itália. Frequentou os seminários semestrais de Estética (2001) e de Iconologia (2004) com Giorgio Agamben, respectivamente nas Universidades de Verona e Veneza. Em 2007 obteve a licenciatura em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Frequentou cursos e seminários de composição em Lisboa, Porto, Aveiro, Paris (IRCAM - ’99), Darmstadt ('98 e 2000) e Veneza. Estudou guitarra na Academia dos Amadores de Música. Link: ricardoguerreiro.net |
Luís Mendonça é doutorado em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL), sob orientação da Professora Margarida Medeiros. Tem mestrado na mesma área e pela mesma faculdade, na especialidade de Cinema e Televisão, sob orientação do Professor João Mário Grilo. E é licenciado em Comunicação Social (curso pré-Bolonha) pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UniversidadeTécnica de Lisboa. Deu aulas no âmbito de Cursos Livres da FCSH-UNL concebidos por si em colaboração com colegas da área do cinema e da fotografia. Organizou vários ciclos de cinema e debates. Realizou a curta-metragem Lugar/Vazio em 2010, filme mostrado no festival Panorama e exibido na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. Em 2012, estagiou na área funcional de programação da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, sob orientação de Luís Miguel Oliveira. É co-fundador e editor do site de cinema À pala de Walsh.
Link: https://dossierarkadin.wordpress.com |
Marcelo Costa nasceu em Coimbra, em 1978. Vive e trabalha em Lisboa. Fez os Cursos Básicos de Pintura e Desenho (1999) e o Curso Avançado de Artes Plásticas (2001) no Ar.Co. Expõe regularmente desde meados da década de 1990 e tem desenvolvido projectos e actividades no âmbito do vídeo, das artes performativas, ensino e de publicações sobre arte. Foi seleccionado para o 2º Prémio Rothschild de Pintura, em 2005. Realizou várias exposições individuais e colectivas em galerias e instituições como a Galeria CUBIC - arte Contemporânea, em Lisboa; a Galeria Monumental, em Lisboa; a Cordoaria Nacional, em Lisboa; o Centro Cultural de Belém, em Lisboa; a Fundação Arpad Szenes/Vieira da Silva, em Lisboa, a galeria Belo Galsterer em Lisboa e algumas exposições no estrangeiro, nomeadamente em Itália e na Áustria, entre outras. As suas obras estão representadas na coleção Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual.
Bibliografia COSTA, Marcelo, “desenhos destruídos - desenhos não destruídos” Ed. Autor, Lisboa, 2016. MATOS, Sara Antónia, "Desenho: princípio operativo e lugar de chegada", in Antes que me Lembre, Ed. Assírio & Alvim, 2012 COSTA, Marcelo, “castanho - laranja / azul - cinza / rosa - violeta” Ed. Súbita, Lisboa, 2012. MAYER, Maria João, “a arte de citar sem aspas | Jorge Nesbitt - Marcelo Costa” Ed. Museu Nogueira da Silva, Braga, 2011. ALMEIDA, Bernardo Pinto de, “O caso Marcelo Costa”, in corpo translúcido Ed. Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa 2010 COSTA, Marcelo, “diálogos - desenho” Ed. Arte Contempo, Lisboa, 2008. |
Ana Rito nasce em Lisboa no ano de 1978. É Doutorada em Belas Artes. O seu domínio de especialização centra-se nos novos media, performance e vídeo-instalação, a imagem movente e as dinâmicas do espectador, plataformas transmedia, curadoria e programação. Dos seus projectos curatoriais destacam-se a exposição SHE IS A FEMME FATALE, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea Museu Colecção Berardo, em 2009; One Woman Show, Organização do Ciclo de Filmes em colaboração com o Festival Temps d`Images, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea Museu Colecção Berardo, em 2009; SHE IS A FEMME FATALE#2, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Biblioteca do Campus de Caparica, Almada, em 2010; OBSERVADORES – Revelações, Trânsitos e Distâncias, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea Museu Colecção Berardo, (Co-Curadores Dr. Jean-François Chougnet e Hugo Barata); CURATING THE DOMESTIC – Images@home, Trienal de Arquitectura de Lisboa, em 2013; A IMAGEM INCORPORADA/THE EMBODIED VISION – Performance para a câmara - Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC), com co – curadoria de Jacinto Lageira, em 2014. Em 2007 apresenta a sua primeira exposição individual na Galeria MAM – Mario Mauroner Contemporary Art, em Viena, intitulada Powerfull Acrobat. No mesmo ano participa na exposição colectiva Faccia Lei, comissariada por Elena Agudio no Spazio Tetis, Arsenale, 52ª Bienal de Veneza, na mostra Beauty and the Beast, com artistas como Jan Fabre ou Bernardi Roig no Museu Residenzgalerie em Salzburgo e em I is Another com Hugo Barata, comissariada por Filipa Oliveira e Miguel Amado, na Galeria Arte Contempo, em Lisboa. Apresenta em 2010 PUPPE PROJECT, na Galeria MAM – Mario Mauroner Contemporary Art, Viena, comissariada por Fabrizio Plessi no âmbito do Festival Art&Film, There is no World when there is no mirror, Palácio Pombal ( inserida no Festival Temps d´Images e produzida pela Fundação Calouste Gulbenkian) e participa na mostra A Culpa não é minha – Coleção António Cachola, Museu Colecção Berardo, seguida depois de O Museu em Ruínas (2011), MACE – Elvas. Em 2013 participa na exposição The Age of Divinity, Plataforma Revólver, Lisboa, com curadoria de Hugo Barata e com artistas como Jan Fabre, Ernesto de Sousa, João Onofre ou Johanna Billing; em Sincronias - Colecção António Cachola no MEIAC: Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporaneo; em O Mar: muitas marés, uma única vaga de descontentamento, Bes Art Finança, Lisboa, com curadoria de João Laia e em SINTOMA - Simpósio de Performance, Porto, com curadoria e organização de Maria de Fátima Lambert. Em 2015, destaca-se a exposição Pequenos Monumentos que atestam o início da possibilidade, na Sala do Veado – MNHNC. Em 2016 participa na Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, com curadoria geral de David Santos. É curadora da exposição “Arquivo e Democracia”, de José Maçãs de Carvalho, MAAT, 2017.
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Biografia do responsável pelo workshop
Victor Jorge (Lisboa, 1971) concluiu os estudos em cinema, imagem em movimento e som de autor no Ar.Co tendo paralelamente assistido ao curso avançado de artes plásticas tutelado por Manuel Castro Caldas. Frequentou aulas de desenho e história de arte no Ar.Co. Posteriormente concluiu um ano de "PROJECTO" autoral também com Manuel Castro Caldas como tutor, apresentando no Palácio das Galveias o seu "Filme Super8 raspado à mâo" . Realizou o curso de teatro e performance pela Gulbenkian/Fundação Oriente e em Londres pelo estúdio do Método. Frequentou aulas de dança no estúdio do Rui Horta. Frequentou a pós graduação do curso complementar em filosofia da Universidade Nova em 2017 conclui o curso de iniciação à preservação e restauro de película para cinema na Cinemateca Portuguesa/ANIM museu das imagens em movimento.
Tem desenvolvido projectos entre o vídeo, som, video-performance, fotografia, instalação, cinema e escrita, tendo exposto em Portugal, EUA e Itália. É professor de cinema e vídeo no Ar.Co ( Prémio Gulbenkian Educação 2007). É presidente da Associação Súbita Prácticas de Criação e Composição onde desenvolve trabalho de arquivo de imagem em movimento e som e orienta workshops de cinema de vanguarda e intervenção directa em película super8 e 16mm.
Em 2005 foi selecção oficial no Festival de Cinema Independente de Los Angeles e posteriormente no de Nova York com uma criação a partir da peça de teatro para televisão "Eh Joe" de Samuel Beckett.
Em 2009 ganha 4 prémios. Melhor filme, melhor argumento, melhor personagem, melhor edição no exercício conjunto para o "The 48 Hour Film Project".
Em 2012 foi selecionado com a peça de vídeo "Filme Apagado Pornográfico 1978, USA e pintado à mão" pela Universidade Nova em parceria com a Gulbenkian, CCB e Cinemateca Portuguesa para o concurso Klossowski, tendo sido um dos autores distinguidos.
Está representado nas Coleções Privadas do Ar.Co, FUSO e FUNDAÇÂO EDP ART/MAAT com as peças de vídeo "Filme Apagado Pornográfico de 1978, USA e pintado à mão, "LANDSCAPE" e "AU CLAIR DE LA LUNE".
Em 2013 venceu o Open Call FUSO/MAAT-FUNDAÇÂO EDP ART, com a peça de vídeo "LANDSCAPE".
Em 2016 é convidado para participar na ARCO Madrid em Lisboa.
A FUNDAÇÂO EDP ARTE convidou-o a integrar a exposição de inauguração do Museu MAAT com o nome "Segunda Natureza" comissariada por Pedro Gadanho e Luísa Especial e expõe ao mesmo tempo em Paris no espaço "Le Centequatre-Paris".
www.vicorjorge.net